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Criofrequência funciona? Conheça os benefícios que o tratamento oferece

Além de eliminar a gordurinha, este tratamento ainda ajuda na redução da flacidez e ameniza celulites

Atualizado em 13.10.23

Foto: Reprodução / Spa Club

A busca por um corpo com contornos bem definidos e harmoniosos ainda é frequente, por isso, cada vez mais novos aparelhos na área de tratamentos estéticos surgem como coadjuvante para que este desejo possa ser realizado.

Dentre as possibilidades, a criofrequência destaca-se como um recurso atual e com resultados satisfatórios na redução da gordura localizada. De acordo com a fisioterapeuta Luciene Maria de Paula do Espaço Vida ao Corpo, este equipamento teve seu surgimento somente nos últimos dez anos, destacando-se em clínicas estéticas desde então.

Podendo ser aplicado tanto na face quanto em outras regiões do corpo, este procedimento promete ser o elemento que faltava para a conquista de uma pele mais tonificada, reduzindo gorduras e a celulite.

Como funciona a criofrequência e para quem é indicada?

Foto: Reprodução / Spa Club

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A criofrequência conta com uma tecnologia que combina o frio de -10 ºC com uma radiofrequência multipolar e monopolar, as quais, através de um processo de conversão, geram um calor de até 60 ºC. É exatamente esta diferença de temperatura que garante os resultados visíveis após as sessões de tratamentos.

De acordo com a Dra. Michele Matias, fisioterapeuta e diretora da Adoxy, empresa especializada na fabricação deste tipo de equipamento, o tratamento da criofrequência pode ser aplicado nos seguintes casos:

  • Diminuir as rugas;
  • Melhorar a aparência da pele;
  • Melhorar a qualidade do colágeno e da elastina;
  • Melhorar a hidratação da pele;
  • Acelerar a eliminação de toxinas;
  • Reduzir celulite;
  • Combater estrias e fibroses;
  • Melhorar a aparência das cicatrizes;
  • Combater a gordura localizada na barriga, culote, flancos, braços e papada;
  • Combater a flacidez em qualquer área do corpo.

Segundo Luciene, o equipamento conta com um resfriamento de seu cabeçote, evitando queimaduras e produzindo choques térmicos aos tecidos, desestabilizando o metabolismo do local em que este é aplicado. “Este processo mobiliza tantos as células de gordura quanto o colágeno, tendo seu uso recomendado para quem busca a resolução de flacidez tissular, tanto corporal quanto facial, e da gordura localizada”, finaliza.

6 mitos e verdades sobre a criofrequência

Foto: iStock

Com muitas promessas na eliminação de gordura localizada, harmonização corporal e diminuição da flacidez dos tecidos, a criofrequência pode gerar algumas dúvidas nas pacientes. Confira a seguir os mitos e verdades revelados pelas profissionais:

1. A criofrequência causa queimaduras?

Mito. A profissional Luciene revela que este tratamento não causa dores ou queimaduras. Isso ocorre devido a presença de um dispositivo de resfriamento em sua base, não permitindo danos à pele.

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2. A criofrequência melhora a aparência das estrias?

Verdade. “Apesar de não ser o procedimento mais indicado para o combate as estrias, a criofrequência aumenta a produção de colágeno, fortalecendo as estruturas da pele, por isso, em caso de pequenas e recentes estrias, a criofrequência pode sim melhorar o aspecto delas, ou até mesmo eliminá-las”, explica Dra. Michele.

3. A criofrequência combate a gordura localizada em apenas 1 sessão?

Mito. Ainda de acordo com a Dra. Michele, para apresentar resultados contra a gordura localizada, são necessárias entre 4 e 10 sessões, dependendo do caso.

4. A criofrequência é eficaz no tratamento de rugas e linhas de expressão?

Verdade. Conforme Luciene explica, com a aplicação da criofrequência, haverá um efeito de contração nas fibras de colágeno, deixando a pele mais firme e tonificada.

5. A criofrequência serve apenas para reduzir a gordura localizada?

Mito. Segundo Luciene, além de eliminar aquela gordurinha que insiste em ficar nos piores lugares, este tratamento também é muito procurado para a melhora da aparência da celulite e flacidez.

6. Quem possui próteses metálicas ou piercings não pode fazer a criofrequência?

Verdade. A Dra. Michele revela que o equipamento promove calor intenso que pode percorrer todo o corpo durante a sessão. Como o metal é um ótimo condutor, ele pode atrair a energia da radiofrequência e pode causar queimaduras, incômodos e até intercorrências mais graves. “As pessoas que utilizam piercings, brincos, pulseiras ou quaisquer outros objetos metálicos, devem retirá-los ao fazer a criofrequência. Já as pessoas que tem próteses metálicas, não devem fazer o tratamento”, alerta a profissional.

Com estes esclarecimentos das profissionais fica mais fácil buscar uma clínica especializada neste tipo de procedimento, conhecendo um pouco mais de seu funcionamento e ação.

Criofrequência x Criolipólise

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Outro tratamento muito buscado para quem busca eliminar a gordura localizada é a criolipólise. Apesar de nomes semelhantes os dois procedimentos possuem suas particularidades.

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Segundo a Dra. Michele, a criofrequência pode ser determinada como um tratamento de radiofrequência de alta potência, com aplicadores resfriados, através do contraste de temperaturas obtido através do calor da radiofrequência com os aplicadores resfriados.

Já a criolipólise consiste em “um tratamento que associa o resfriamento selecionado e controlado das células de gordura, por cerca de uma hora, em temperaturas que podem variar de 0 a -15 ºC, para provocar a morte programada das células de gordura. Visa apenas a redução da gordura localizada, podendo conquistar como efeito secundário a redução da flacidez”, revela a especialista.

Esse processo de resfriamento altera a estrutura celular naquela região, causando uma resposta inflamatória com resultante eliminação destas células de gordura, apresentando seus resultados em um período de até 90 dias.

Contraindicações do tratamento

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Como um alerta para quem deseja realizar este tratamento, a fisioterapeuta Luciene revela que sua aplicação não é indicada para portadores de marca-passo, pessoas com diagnóstico positivo para câncer de pele, portadores de implantes (metálicos ou silicone) no local da aplicação, dermatite atópica, pacientes em uso de corticoides, gestantes e lactantes. “Pacientes que realizam criolipólise na mesma região não podem utilizar a criofrequência durante o período de um mês”, acrescenta.

Com resultados consideráveis visualizados ao longo do tratamento, a criofrequência se mostra como uma alternativa para quem busca eliminar gorduras localizadas, melhorar a flacidez da pele e suavizar rugas e celulites. Busque um profissional capacitado e aproveite os benefícios deste tratamento!

Gosto de me definir como uma pessoa plural. Curiosa por natureza, apesar da formação na área da saúde, sempre fui apaixonada pela escrita. Produtora de conteúdo, passo horas e horas pesquisando e desvendando o universo mágico feminino.