Bem-estar

11 perguntas que você não deve ter vergonha de fazer ao ginecologista

Alguns assuntos podem ser embaraçosos, mas falar sobre eles ajuda a melhorar a saúde e a vida sexual

Atualizado em 22.06.23

Foto: iStock

As consultas periódicas com um ou uma ginecologista são fundamentais para as mulheres, especialmente no que diz respeito à vida sexual e até mesmo à saúde no geral. Mas nem todas se sentem confortáveis ou à vontade para falarem abertamente de determinadas questões com seus médicos.

Alguns assuntos podem realmente ser embaraçosos. Ainda assim, é necessário se encorajar e perguntar ou falar a respeito, seja em relação à prática sexual, à aparência da vagina ou qualquer outro tema, com a certeza de que terá as respostas de fontes confiáveis e profissionais.

Os próprios médicos afirmam que as pacientes não precisam ter vergonha, pois provavelmente não há nada que os ginecologistas ainda não tenham ouvido ou que considerem embaraçoso falar. E, ao saber dos hábitos e das dúvidas de cada uma, faz com que a consulta e o acompanhamento sejam ainda melhores. Confira 11 perguntas que você não deve ter vergonha nenhuma de fazer na hora da consulta:

1. “Minha vagina é normal?”

Foto: iStock

Publicidade

Não há um padrão normal para a vagina e uma não se parece com a outra. Essas diferenças vão desde o tamanho dos lábios até a proeminência do clitóris e a tonalidade da pele. É muito provável que apenas a própria pessoa perceba o que diz ser diferente. Mas, de toda forma, é importante questionar para que, havendo algum problema na saúde vaginal, o médico possa esclarecer.

2. “O que é essa irritação?”

Foto: iStock

Algumas irritações na pele podem acontecer na região da vagina ou da virilha, mas não é preciso entrar em pânico. Existem diferentes razões para que isso aconteça, como o método usado na depilação, contato com etiquetas de roupa, entre outros. Pode ser desde uma foliculite, ou mesmo verrugas, até herpes. O importante é ter atenção sempre que algo surgir e observar se está incomodando, se dói, se parece algo incomum.

3. “O que fazer quando se tem muito suor na vagina?”

Foto: iStock

Médicos esclarecem que é comum confundir a secreção vaginal natural com o suor real, que pode acontecer em torno da região pélvica. Se for realmente um suor em excesso, pode ser o caso de hiperidrose troncal, que deve ser tratada com medicação tópica ou com injeções, como o Botox.

4. “Por que tenho secreção vaginal?”

Foto: iStock

Publicidade

A secreção vaginal, segundo especialistas, é uma parte normal da saúde reprodutiva. Mas, em alguns casos, pode indicar problemas mais sérios, especialmente se estiver causando dor, coceira ou desconforto. Se tiver aparência de “queijo cottage branco” ou odor de peixe especialmente após o sexo, pode ser infecção. Por isso é necessário fazer exames específicos, para ter certeza do que se trata e cuidar da forma correta.

5. “É normal ter odor na vagina?”

Foto: iStock

Sim. É normal e não é precisa se preocupar. Principalmente durante o período menstrual ou depois de praticar atividades físicas de forma intensa, esse odor pode surgir. Mas, se tiver as características citadas no item anterior, é o caso de procurar um médico para avaliar melhor.

6. “É normal urinar quando estou rindo muito ou tossindo?”

Foto: iStock

Muitas mulheres relatam ter um escape na urina quando estão rindo ou tossindo demais. Isso é comum naquelas que deram à luz recentemente, mas também pode acontecer com mulheres sem filhos. Se te incomodar, fale com seu médico. Se acontecer com muita frequência ou em mais quantidade, pode ser sinal de incontinência urinária, causada por problemas nos músculos que sustentam a bexiga.

7. “Por que sinto dor nas relações sexuais?”

Foto: iStock

Nunca tenha medo de falar com o ginecologista sobre dor durante o sexo, pois as relações devem ser prazerosas, não dolorosas. Avaliar o que está acontecendo é essencial para identificar a causa – que pode ser infecção, falta de lubrificação, razões psicológicas, entre outras – e, assim, encontrar uma solução e tornar o sexo um momento mais confortável.

8. “Por que tenho dificuldade para chegar ao orgasmo?”

Foto: iStock

Publicidade

Essa dificuldade não é motivo para se envergonhar. A situação é mais comum do que se imagina e, de acordo com pesquisas, uma em cada três mulheres não consegue atingir o orgasmo numa relação sexual. Isso acontece devido a uma série de fatores, alguns físicos e alguns psicológicos. Se acontece com você, sinta-se à vontade para conversar com seu médico e resolver o quanto antes.

9. “Como saber se devo ou não usar lubrificante?”

Foto: iStock

Se você sentir que sua vagina não lubrifica durante o sexo, é importante que você utilize lubrificantes, pois isso vai evitar que a região vaginal fique machucada. Os médicos dizem que os lubrificantes à base de água, mais simples, são os mais indicados. Outra dica é escolher algum que tenha sabor ou que dê sensação de aquecimento, pois vão ajudar ainda mais na hora da transa.

10. “Como saber se tenho uma DST?”

Foto: iStock

Muitas mulheres perguntam como podem identificar em si mesmas alguma doença sexualmente transmissível (DST). Mas apenas um profissional pode fazer um diagnóstico correto, já que nem sempre há mudanças visíveis no corpo. Por isso é importante conhecer o histórico sexual de cada pessoa e fazer uma avaliação laboratorial. Vale sempre lembrar também que o uso do preservativo é essencial para a proteção da mulher e dos parceiros e das parceiras.

11. “Posso fazer sexo durante a gravidez?”

Foto: iStock

Em geral, sim. Mas tudo vai depender de haver ou não problemas que impeçam a prática. Perguntar isso ao seu médico é a melhor forma de se certificar de que você não está prejudicando sua gravidez nem o seu bebê. Se ele disser que está tudo certo, vá em frente e divirta-se!

Mesmo se tratando de assuntos muito pessoais, não há motivos para se sentir envergonhada ou para desistir de perguntar. Os médicos estão acostumados a ouvir esse tipo de pergunta e têm como objetivo ajudar as pacientes, sempre. E para mais dicas de como aproveitar melhor a sua consulta médica, confira o que perguntar a um dermatologista em uma consulta.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Jornalista com pós-graduação em Mídias Digitais, ama viajar e escrever. Também gosta de livros, fotografia, doces, cachorros, e é mais feliz em dias de céu aberto.