Bem-estar

Nutricionista explica porque evitar o consumo de óleos vegetais refinados

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Atualizado em 06.09.23

Os óleos são muito utilizados na cozinha para o preparo de diversos alimentos. Em alguns casos, seu uso chega a ser indispensável. Mas esse ingrediente pode fazer mal para o organismo e, por isso, precisa ter seu consumo evitado ou, pelo menos, reduzido.

Uma importante dica é, antes de comprar, pesquisar sobre os diferentes tipos de óleo disponíveis no mercado e optar por algum que seja menos prejudicial. Os óleos vegetais refinados, por exemplo, são bastante populares, mas seu consumo não oferece benefícios.

A nutricionista Simone Bach, do canal do YouTube Cozinha Bah, explica quais são os principais tipos de óleo vegetal refinado, o maior problema de cada um deles e dá algumas dicas para você fazer escolhas melhores.

Malefícios dos óleos vegetais refinados

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Os óleos mais comuns, como os de soja, de canola, milho e de girassol, são ricos em gorduras polinsaturadas que oxidam facilmente. Além disso, na fabricação eles passam por um processo de refinamento onde ocorre a diminuição de compostos fenólicos e de ácidos graxos que são benéficos para o organismo. Já o ômega-6, relacionado ao aumento do risco de diabetes e doenças cardíacas, permanece.

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Em geral, as opções vegetais mais saudáveis são o azeite de oliva e óleo de coco, pois passam por menos etapas de processamento e são submetidos a temperaturas mais baixas durante a fabricação, o que preserva mais as propriedades benéficas.

Mais sobre os principais óleos refinados

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Além das características gerais dos óleos refinados, existem particularidades de cada ingrediente base que contribuem com a qualidade do óleo. Entenda mais sobre os tipos principais:

Óleo de Soja

É o mais acessível e mais consumido, mas, atualmente, a soja utilizada é toda transgênica, e os efeitos do consumo de transgênicos a médio e longo prazo ainda não estão esclarecidos.

Óleo de Canola

Tem uma situação similar ao de soja, pois a canola é uma planta que não existe na natureza, foi criada pelo homem, e ainda não se sabe os efeito do consumo de alimentos modificados.

Óleo de Girassol

Em comparação com os dois anteriores é o melhor, pois o girassol é uma planta que não é transgênica. Além disso, existem versões não refinadas, que podem ser encontradas em lojas de produtos naturais.

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De acordo com a nutricionista, a escolha do melhor óleo para cozinhar no dia a dia vai depender de vários fatores, como a situação financeira e também a receita na qual será utilizado.

Se a panela for antiaderente, não é preciso usar nenhum. Em outros casos, o azeite ou a manteiga são mais recomendados. Para receitas doces, o óleo de coco. E quando for preciso manter um sabor mais neutro, o de girassol.

Seja qual for o produto utilizado, o mais importante é ter moderação no consumo. A média não deve passar de uma garrafa de 1 litro por mês para uma família de quatro pessoas.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Jornalista com pós-graduação em Mídias Digitais, ama viajar e escrever. Também gosta de livros, fotografia, doces, cachorros, e é mais feliz em dias de céu aberto.