Bem-estar

Menarca: 16 dúvidas que toda garota tem sobre a primeira menstruação

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Atualizado em 14.03.23

A puberdade e o início da adolescência é uma fase bastante delicada no desenvolvimento de qualquer pessoa. Além das confusões psicológicas e da maior vigilância da sociedade, também ocorrem muitas transformações físicas, tanto no que diz respeito aos processos fisiológicos quanto à aparência.

Para as mulheres, esse momento da vida geralmente é marcado pela primeira menstruação, chamada tecnicamente de menarca, e traz consigo uma série de dúvidas. Lidar com as inseguranças e os novos cuidados necessários com o seu corpo exige um grande apoio por parte dos pais. “O diálogo a respeito do assunto e a orientação sem tabus geram cumplicidade e confiança”, afirma o Dr. Claudio Basbaum, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

Até que a adaptação a esse novo fenômeno aconteça, é necessário que a menina se sinta à vontade para esclarecer suas dúvidas e, caso os pais não se sintam preparados para dar as orientações necessárias à filha, uma primeira consulta ao ginecologista pode ser uma boa opção.

Se você está passando por esse momento agora ou conhece alguém que está, o Dicas de Mulher selecionou 16 dúvidas que comumente aparecem na cabeça das mulheres quando a menarca se aproxima ou efetivamente acontece. As questões foram respondidas pelos ginecologistas e obstetras Dr. Alfonso Massaguer, da Clínica Mãe de São Paulo, e Dr. Claudio Basbaum.

Dúvidas mais frequentes sobre a primeira menstruação

Embora seja bastante íntima e totalmente relativa a fatores individuais e pessoais, a relação com a menstruação ainda desperta dúvidas recorrentes em muitas mulheres. Como é um processo novo do corpo, pode ser que algumas das novidades pareçam intimidantes em um primeiro momento, mas esse é um caso em que ninguém está sozinha e facilmente seus questionamentos e inseguranças podem ser solucionados.

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1. Afinal, o que é a menstruação?

Foto: Getty Images

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Pode-se dizer que a menstruação funciona como um aviso do organismo de que o corpo da mulher já pode gerar um bebê. Assim, quando não há fecundação do óvulo, o sangramento menstrual ocorre e isso “nada mais é do que a descamação da camada superficial do endométrio, o tecido que reveste internamente o útero”, explica o Dr. Claudio.

Por se tratar de um processo cíclico, a menstruação deve acontecer mensalmente, como resultado da ação dos hormônios estrogênio e progesterona, que são produzidos pelos ovários. Atrasos do fluxo, portanto, podem indicar desequilíbrios hormonais ou gravidez, já que o endométrio não descama para manter o embrião durante a gestação.

2. Como saberei que vou menstruar pela primeira vez?

Geralmente, as mudanças corporais que sinalizam a proximidade da menarca acontecem com cerca de 24 a 30 meses de antecedência da menstruação. Esses “primeiros eventos que anunciam a menarca são a telarca, representada pelo surgimento do botão mamário, seguido pela pubarca, marcada pelo surgimento dos pelos pubianos e axilares”, enumera o ginecologista.

A menarca depende de diversas características individuais e até externas, como o lugar em que a menina vive, mas normalmente acontece entre os 10 e os 14 anos.

3. Por que todas as minhas amigas já menstruaram e eu não?

O Dr. Claudio destaca os fatores racial, étnico, de habitat, climáticos, alimentares, nutricionais, assim como o efeito da luminosidade do sol sobre o hipotálamo e as características do índice de massa corpórea (IMC) de cada menina como as possíveis variáveis para os padrões de idade em que a ocorrência da menarca são mais comuns. No entanto, “se os fenômenos menstruais acontecem antes ou depois das idades reconhecidas como fisiológicas para essas condições, é fundamental que seja feita uma avaliação especializada no campo endócrino-ginecológico”, adverte.

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4. As pessoas saberão que eu menstruei?

A menarca traz consigo uma série de mudanças corporais bastante naturais às mulheres. Como ocorrem com o passar do tempo, não há nada que indique efetivamente que a partir daquele momento você é uma garota que menstrua.

Após a primeira menstruação, as ações hormonais cíclicas “exercem importante transformação no ciclo de crescimento, promovem a distribuição considerada feminina da gordura corpórea, além das modificações genitais propriamente ditas, sejam internas, como crescimento do útero; e externas, como o aumento das mamas, estirão puberal — rápido aumento da estatura –, alteração dos pelos e coloração dos genitais externos”, exemplifica o médico.

5. É verdade que vou parar de crescer depois que menstruar pela primeira vez?

O médico da Clínica Mãe, Dr. Alfonso Massaguer, afirma que o crescimento não estaciona completamente após a menarca, mas continua em ritmo desacelerado por cerca de 2 a 4 anos. “Meninas que menstruam cedo tendem a crescer por mais tempo que meninas que menstruam tarde”, destaca.

Essa variação acontece porque o crescimento não depende exclusivamente do fator hormonal. Características genéticas, nutricionais e ambientais também colaboram na formação da estatura de uma menina.

6. Com o quê devo me preocupar depois que menstruo?

O maior cuidado necessário após a menarca diz respeito à possibilidade de gravidez, pois os órgãos genitais internos já estão preparados para uma possível fecundação. De qualquer modo, o início da vida sexual deve ser acompanhado da prevenção, principalmente por meio de preservativos, que evitam tanto a gravidez indesejada quanto o contágio por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

O Dr. Claudio também alerta para a necessidade de uma boa higiene íntima, já que o sangue menstrual torna a região mais propícia à proliferação de bactérias. Se houver interesse, também pode ser feito o uso de sabonetes íntimos, mas com bastante cautela.

Além disso, outros fatores mais lembrados também exigem atenção, como a escolha de um absorvente higiênico ao qual você se adapte bem e a administração de outros sintomas do período menstrual, como a cólica.

7. A menstruação causará mudanças na minha rotina?

Muitos mitos rondam a menstruação. Há quem acredite que, nesses dias, a mulher não deve lavar o cabelo ou ingerir alimentos gelados, por exemplo, mas a verdade é que “em condições de normalidade, não existem restrições específicas nas atividades da mulher”.

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As restrições por conta da menstruação acontecem de acordo com as necessidades de cada mulher. Fluxo muito abundante e dores podem causar limitações por causa do desconforto. Em alguns casos, pode ser necessário procurar um(a) médico(a) e fazer uso de medicamentos.

8. É normal sentir muita cólica?

Foto: Getty Images

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Quando a ocorrência de cólicas muito dolorosas é alta e “prejudica qualidade de vida da mulher, ou seja, impede que as atividades rotineiras sejam realizadas e geram prejuízo psicológico, social ou profissional, é necessário que seja feita uma investigação pelo(a) médico(a)”, afirma o Dr. Alfonso Massaguer, alertando para o risco de doenças como a endometriose, a adenomiose e a miomatose.

9. O que é a TPM e como devo lidar com ela?

A famosa tensão pré-menstrual (TPM) é o conjunto de sintomas que antecedem o período menstrual. Essas manifestações podem ser tanto físicas quanto psíquicas, o Dr. Alfonso lista como as mais comuns as seguintes: “irritabilidade, fadiga, depressão, confusão mental, dor nas mamas, dor de cabeça, inchaço, ganho de peso, distensão abdominal e até acne discreta”.

Assim como acontece com as cólicas, a TPM só se torna preocupante quando passa a afetar a qualidade de vida da mulher. Se o caso não for esse, a convivência com os sintomas pode ser norteada de acordo com o seu bem-estar, “alguns alimentos e até medicamentos podem ser destinados ao alívio desses desconfortos”, afirma Claudio.

10. Por quanto tempo eu vou ter sangramento menstrual?

“A duração habitual do fluxo é de 3 a 5 dias e a média de perda sanguínea é variável, mas gira em torno de 30 a 40 ml/dia”, esclarece o Dr. Claudio. Além do fluxo, há outros detalhes que ajudam a caracterizar seu ciclo, facilitando o controle sobre sua menstruação. “A duração média de um ciclo menstrual é de 28 dias, a contar do primeiro dia de um fluxo até a véspera do período menstrual seguinte”, explica.

Nesse sentido, identifica-se um ciclo regular como aquele com intervalo de 25 a 34 dias entre uma menstruação e outra. Já os intervalos superiores a 35 dias são considerados como um ciclo longo e quando há apenas o tempo de três semanas (ou menos), o ciclo é curto.

11. O que preciso saber sobre meu ciclo menstrual?

A melhor maneira de conhecer bem o seu ciclo menstrual é anotando dados sobre suas menstruações. É importante, até para ajudar na percepção de possíveis disfunções ou anomalias, manter um controle de datas, “sobretudo para as mulheres que já tiveram sua iniciação sexual. Para essas, é válido atentar-se para seu período fértil, bem como programar-se para métodos contraceptivos seguros”, orienta o ginecologista.

Claudio também recomenda que sejam registradas características como a intensidade e volume do fluxo, a ocorrência de cólicas em termos de frequência em níveis de dor. Para tanto, é possível contar com o auxílio de aplicativos para smartphone, como o Glow e o SaiCólica (disponíveis para Android e iOS), que permitem a inserção de informações como essas e ainda notificam para que você não se esqueça de tomar o anticoncepcional.

12. Minha menstruação é desregulada: isso é normal?

“Nos primeiros dois anos após a menarca, os hormônios sexuais femininos ainda não costumam ter sua produção completamente regular, isso é chamado de ‘imaturidade’ e resolve-se espontaneamente na grande maioria das mulheres”, tranquiliza o Dr. Alfonso.

Contudo, se após o período de imaturidade você não consegue entender os padrões do seu ciclo ou percebe que sua menstruação é desregulada, com muita diferença entre as datas de início do fluxo, é necessário que um(a) médico(a) seja consultado(a) para que seja feito um diagnóstico do que está havendo.

13. É normal ter bolinhas na menstruação?

Segundo o Dr. Alfonso, a variação da textura do sangue menstrual se deve aos diferentes volumes de fluxo. “O sangue pode se tornar mais espesso como coágulo ou mudar de cor, tornando-se marrom quando em contato com oxigênio”, exemplifica.

Em casos em que sejam notadas alterações muito drásticas ou repetidas, vale conversar com o(a) seu/sua médico(a) para uma possível avaliação. Principalmente se a ocorrência for acompanhada de dores fortes ou outros sintomas incomuns à sua fisiologia.

14. Agora que menstruei, preciso tomar anticoncepcionais?

Para meninas mais novas, que acabaram de ter sua menarca, os anticoncepcionais costumam ser indicados principalmente para regular o ciclo e o fluxo menstrual. Porém, o uso predominante desse tipo de medicamento é para a prevenção da gravidez indesejada.

Em todo caso, é essencial que o anticoncepcional seja receitado por um(a) médico(a) genecologista, pois, conforme alerta Alfonso Massaguer, o uso desse remédio “traz riscos maiores que benefícios, sendo contraindicados em casos de câncer de mama, fígado ou órgãos genitais; de trombose venosa, infarto ou AVC, bem como de doenças graves do fígado, enxaqueca com aura, gestação e alergia a componentes da fórmula”. Pode também haver restrições para mulheres fumantes, obesas e portadoras de doenças como o lúpus e a epilepsia.

O especialista também lembra que o uso de preservativos nunca deve ser abandonado, pois esse é o único método contraceptivo que previne doenças sexualmente transmissíveis, além da gestação.

15. É verdade que o uso de anticoncepcionais ajuda a combater as espinhas?

É importante se ter em mente que o uso do anticoncepcional não deve ser feito por conta do objetivo único de melhorar a acne. Alguns remédios, receitados tanto para a prevenção da gravidez quanto para a regulação do ciclo menstrual, podem ajudar a melhorar o aspecto da pele, mas também existe o risco da situação piorar caso o medicamento não seja adequado.

Portanto, a opção por esse método “só deve ser feita por um(a) ginecologista ou dermatologista, já que todo hormônio pode acarretar riscos e efeitos colaterais”, define o Dr. Alfonso.

16. Com que frequência é preciso ir ao ginecologista?

Salvos os casos em que os pais preferem que a filha receba as primeiras orientações sobre menstruação diretamente de um(a) ginecologista, é comum que a primeira visita a um(a) médico(a) seja logo depois da menarca. Se não há alterações recorrentes no ciclo e no fluxo menstrual, uma visita anual é o suficiente.

A frequência deve aumentar “caso exista desconforto ou irregularidades no ciclo ou volume menstruais, alterações de pele, emocionais ou início da vida sexual”, indica Alfonso. Nessas situações, a periodicidade das consultas é determinada de acordo com as necessidades de cada mulher.

Quando devo conversar com a minha filha sobre menstruação?

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“Embora seja um fenômeno natural e fisiológico, é importante que os pais esclareçam de maneira transparente o que é exatamente a menstruação”, sugere o ginecologista Claudio Basbaum. Para cumprir com essa missão, é importante que a linguagem utilizada nas conversas seja simples e esteja compatível ao desenvolvimento intelectual da sua filha.

O médico considera que o melhor momento para introduzir esse assunto de forma didática é quando o corpo da menina começa a passar pelas transformações da telarca e da pubarca, o que anuncia que a menstruação deverá acontecer em até dois anos e meio. De modo geral, é esse relacionamento próximo que mostra à garota que ela poderá confiar em seus pais para lidar com essa novidade.

Se os pais não se sentem preparados ou informados o suficiente para conversar com a filha sobre sua menarca, levá-la a uma primeira consulta com um(a) ginecologista antes que o ciclo menstrual se inicie é uma boa opção. Nesse caso, é assertivo procurar “um(a) ginecologista que tenha não só o talento clínico, mas sobretudo o tato e a capacidade de estabelecer um vínculo de cumplicidade e confiança indispensáveis nesta relação e neste momento de transição”, aconselha o médico.

Por outro lado, um(a) médico(a) deve ser consultado(a) sempre que os pais suspeitarem de que sua filha está passando pela puberdade precocemente, pois pode ser necessário retardar a primeira menstruação. Esses casos não envolvem apenas “a avaliação do grau de desenvolvimento das características sexuais femininas, mas também o ritmo desse desenvolvimento, bem como do crescimento e a idade óssea”, alerta o Dr. Alfonso Massaguer. A avaliação do(a) especialista combinada a exames específicos nortearão o tratamento adequado para cada caso.

Já se a preocupação é com a demora da menarca, há riscos de que características anatômicas e a capacidade reprodutiva sejam comprometidas, por isso é essencial que o diagnóstico, a partir de avaliação clínica e exames específicos, seja rápido. “Tomando as devidas precauções em tempo hábil, é possível corrigir os fatores causais, minimizando a possibilidade de distúrbios”, afirma Claudio.

Como escolher o melhor absorvente para mim?

Foto: Getty Images

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Os tipos mais comuns de absorventes íntimos são os descartáveis: internos e externos, mas também há os coletores menstruais, que são internos e reutilizáveis. O grande segredo para acertar na escolha é experimentando os modelos aos quais você tiver acesso para descobrir qual é o mais confortável para você. Afinal, como lembra Alfonso, “o melhor absorvente é aquele que traz conforto e tranquilidade à mulher, sendo portanto uma escolha individual”.

Os absorventes externos são os mais democráticos porque podem ser utilizados por qualquer mulher em qualquer idade e também são os mais populares no Brasil, podendo ser encontrados facilmente. Já os absorventes internos mais recomendado para meninas mais novas são os de tamanho mini, pois “a menarca pode ter acontecido ainda com o desenvolvimento dos órgãos genitais internos e externos em andamento”, explica.

No que diz respeito ao tamanho, é necessário que você analise qual é o seu volume menstrual para escolher o absorvente que te deixará melhor protegida. No começo, pode ser que esse seja um processo de tentativas e erros, o que significa que você sempre deverá ter outro absorvente na bolsa para trocar o seu caso o sangue vaze.

Se esse acidente acontecer, avalie se da próxima vez será mais acertado comprar um absorvente de tamanho maior ou se isso pode ser evitado efetuando a troca do protetor em intervalos de tempo menores. Aliás, é importante lembrar que não é muito higiênico e também pode ser perigoso para a sua saúde permanecer muito tempo com o mesmo absorvente. “Os modelos externos devem ser trocados sempre que a camada em contato com a pele esteja úmida ou antes, de acordo com a preferência de cada mulher”, esclarece o ginecologista.

Os cuidados com o uso de absorventes internos comuns são maiores, já que há o risco de ocorrer a chamada Síndrome do Choque Tóxico (SCT). Normalmente, os fabricantes o tempo recomendado para a troca varia entre 4 a 8 horas, de acordo com o fabricante. Entretanto, é válido optar por esse tipo de absorvente por tempos mais curtos e intercalar seu uso com os externos.

A pergunta que não quer calar: usar absorventes internos “tira a virgindade”?

Comumente, considera-se que a virgindade de uma garota é perdida quando acontece sua primeira relação sexual com penetração, rompendo o hímen — o que, em alguns casos, pode causar sangramento. Se esse é o conceito de virgindade com o qual você se identifica, não é necessário deixar de usar absorventes internos ou coletores menstruais para se manter virgem.

“O hímen normal tem uma pequena abertura que permite a saída do sangue menstrual da vagina”, explica o ginecologista da Clínica Mãe. É nessa abertura natural que os absorventes internos e coletores são acomodados, o que não rompe a membrana. Em caso de dúvidas, dificuldades ou dor, o ideal é que seu/sua médico(a) seja consultado(a) para orientações.

Você não está sozinha!

Quando acontece a menarca e até pelos primeiros meses de ciclo menstrual, é normal que a menina se sinta muito confusa, não saiba lidar com tantas novidades, odeie menstruar e até sinta vergonha de contar às amigas e à família que agora é alguém que menstrua. Para minimizar o desconforto e os anseios dessa nova fase, é sempre importante que a garota tenha com quem conversar sobre o assunto e se sinta à vontade para esclarecê-lo.

Confira abaixo os relatos de mulheres que também já passaram por isso e têm várias experiências para compartilhar.

“Menstruar não é ruim”, por Mayra Resende

Com a naturalidade devida, a usuária do YouTube Mayra Resende compartilha seus conhecimentos sobre a menstruação, absorventes e o coletor menstrual, enfatizando a necessidade de que esse tabu seja quebrado. Faz parte da fisiologia da mulher e conversar sobre menstruação deve ser tão banal quanto falar sobre o tempo ou a programação da TV.

Entendendo o ciclo menstrual com Dani Felisberto David

A youtuber do canal Autoestima da Mulher fala sobre a importância de marcar a data da sua menstruação e explica como funciona o ciclo menstrual, fazendo a conta de dias a partir da data do início do fluxo menstrual.

A ansiedade pela primeira menstruação por Renata Castilho

A blogueira Renata Castilho fala sobre como algumas meninas podem sentir falta de ter alguém de idade próxima que já passou pela menarca para tirar dúvidas. Neste vídeo, também é abordada uma questão que pode apavorar muita gente: “e se minha primeira menstruação vier e eu estiver na sala de aula?”.

Se você como pai ou mãe precisar de uma ajuda para lidar com o assunto, conte com o auxílio de um ginecologista e também um psicólogo, caso julguem necessário. E como adolescente, não deixe de pedir aconselhamento a uma mulher que já passou por isso e também conte com o apoio dos profissionais citados anteriormente. A informação é a melhor “arma” contra situações indesejadas.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Graduada em Comunicação e Multimeios pela Universidade Estadual de Maringá. Heavy user de redes sociais, viciada em máscaras de cílios e sempre tem um batom na bolsa. Eterna órfã de Gilmore Girls, lê até bula de remédio e ama ver fotos de casas inspiradoras.